Os cookies de terceiros são uma indústria que mantém a publicidade virtual e gera um valor mensurado em bilhões de dólares. Em 2022, se espera que ocorra o fim dos cookies. Mas ainda há muitas dúvidas para anunciantes e Publishers sobre qual será o impacto desse fim.
Afinal, como o mercado irá se comportar em relação a essa mudança? De forma será possível planejar os anúncios sem os cookies? Ou quais dados poderão ser usados para isso?
Faltando poucos meses para findar o prazo definido para o fim dos cookies, existem mais dúvidas do que certezas.
Por isso, nesse artigo separamos algumas informações importantes para que você compreenda os impactos que o fim dos cookies vai proporcionar. Fique conosco e tenha mais detalhes sobre o assunto!
O que acontece com o fim dos cookies?
O fim dos cookies não é uma surpresa para quem produz conteúdo. Sobretudo porque outros navegadores já realizaram esse processo, como o Mozilla, por exemplo.
Mas, para entender o que esse fato representa e seus impactos, antes é importante entender o que os cookies proporcionam.
Basicamente os cookies facilitam a navegação e gravam as preferências que os usuários possuem no HD de acesso da página. Desse modo, quando a página carrega, leva-se em consideração esses dados. Um exemplo são as senhas memorizadas, que ocorrem por meio de cookies.
Contudo, esses dados armazenados em histórico não são apenas sobre as preferências dos usuários. Eles revelam dados em relação ao perfil da pessoa, proporcionando anunciar produtos de acordo com esse perfil. Todavia isso acaba comprometendo a privacidade dos usuários.
Ainda que a proposta dos cookies seja otimizar a navegação do usuário, há quem possa achar que se trata de um uso abusivo das informações. Então, sem haver um consentimento explícito, o uso de cookies pode gerar problemas ao site.
Por isso, o fim dos cookies é tão aguardado. Só que esse processo vem gerando diversas dúvidas nas pessoas que trabalham com o marketing. Principalmente sobre os impactos dessas mudanças em suas atividades e resultados.
O que já se sabe sobre o fim dos cookies?
A ideia do Google é criar um sistema na web que respeite o usuário em sua privacidade, mas seja próspero. Na nova política, as experiências do usuário serão relacionadas apenas ao site que ele está no momento.
Então, os direcionamentos em relação ao perfil irão condizer com o objetivo do site. E, portanto, não irão revelar o perfil completo do usuário. Sendo assim os dados privados seguem restritos e há maior segmentação de anúncios.
Para promover essa ação, o Google, pretende criar grupos anônimos, com uma tecnologia chamada de “aprendizagem federada”. Assim será possível diluir dados em tendências coletivas e mapear individualmente.
O que muda com o novo algoritmo?
Atualmente, quando um usuário responde um questionário sobre preferências de consumo, os anunciantes consultam esses dados pelo portal e pela gerência de marketing. Mas, no próximo ano isso vai mudar, já que o Google vai dar esses dados, só que mais brutos.
Os dados ficarão centralizados com o Google e isso acaba gerando mais poder para a empresa. Essa mudança não impacta apenas o Google, mas o Facebook também, permitindo um melhor direcionamento dos anúncios.
Como há muitas incertezas ainda, é provável que as marcas optem por anúncios mistos, mantendo a internet. Mas, usando outros veículos como rádio e tv.
Apesar disso, a consolidação da nova estratégia vai permitir que os Publishers conheçam bem o público e possam gerar mais engajamento ainda. Sobretudo pororque algumas lacunas que estão em aberto atualmente serão preenchidas.
Portanto, agora que já compreende o que o fim dos cookies pode alterar, busque se atualizar para traçar novas estratégias para se adequar às mudanças e usar da melhor forma possível os dados à sua disposição.